Ibovespa Fecha em Novo Recorde, Puxada por Ações de Bancos

Ibovespa Fecha em Novo Recorde, Puxada por Ações de Bancos

A B3 é considerada o principal índice da bolsa de valores brasileira, e, nessa semana, renovou seu recorde de fechamento alto, puxado principalmente pelas ações dos bancos.

Dentre as políticas externas que influenciaram o último pregão, se destacam as eleições da Argentina, questões comerciais entre EUA e China e decisões de política monetária nos Estados Unidos e Brasil.

O Ibovespa encerrou o dia em alta de 0,77%, a 108.187 pontos (maior número anual) e o dólar caiu 0,39%, a R$ 3,9924.

Analistas explicam que outro fator que contribuiu para o rali da Bolsa foi a baixa taxa Selic que aumentou a atratividade da renda variável para investidores.

Ações Bancárias Em Alta

Como as ações dos bancos têm um peso importante na composição do índice, é sempre interessante estar atento ao preço das mesmas. Os maiores bancos brasileiros tiveram uma alta nas ações. Veja abaixo as porcentagens.

Bradesco: 3,6%

Itaú: 1,3%

Banco do Brasil: 2,2%

Cenário Externo No Radar

Os investidores estão de olho nos acontecimentos externos que podem influenciar a economia brasileira. Dentre eles os resultados das eleições na Argentina e as decisões de política monetária no Brasil e nos Estados Unidos.

Na Argentina, os peronistas voltaram ao poder no domingo, com uma vitória confortável na contagem de votos. o candidato Alberto Fernández derrotou o presidente neoliberal Mauricio Macri e promete deslocar a terceira maior economia da América Latina para a esquerda após sofrer uma profunda crise econômica.

“A vitória da chapa que une kirchnerismo e peronismo causa certa apreensão pela perspectiva de algumas reformas da Argentina não irem para a frente ou diminuírem de intensidade”, afirmou André Alírio, economista da Nova Futura Investimentos.

A nova política Argentina pode afetar as empresas brasileiras que investem ou possuem operações no país vizinho.

Em relação aos Estados Unidos e China, o presidente, Donald Trump, disse nesta segunda-feira que espera assinar uma parte significativa do acordo comercial com a China antes do previsto, mas não deu detalhes sobre o cronograma. Portanto, os investidores estão apreensivos e esperado o resultado das negociações.

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