Não são todos os estabelecimentos que oferecem essa modalidade, mas a tendência é crescer cada vez mais, pois o processo é muito simples.
Como Funciona?
Após a aprovação do serviço, o estabelecimento gera uma QR Code da venda, selecionando crédito a vista mas, para que o cliente consiga realizar o pagamento com a criptomoeda, ele deve ter instalado em seu aparelho celular o aplicativo da Bitfy.
O consumidor então, seleciona a opção de pagamento em seu app como “máquinas Cielo” e espera aparecer uma opção de câmera na tela. Logo depois, escaneia o código gerado pelo comércio.
Para que a transação seja autorizada, é necessário que o cliente faça um pré-cadastramento da senha e utilize-a na hora da operação.
Mesmo que o pagamento seja realizado em bitcoins, o vendedor receberá o valor em reais.
Isso ocorre porque, assim que a transação é aprovada, a criptomoeda passa por um processo de venda por uma das corretoras que mantém parceria com a Bitfy.
Popularização do Bitcoin
De acordo com Lucas Shoch, CEO da Bitfy, a parceria faz com que a aceitação do Bitcoin no varejo se popularize até nos pequenos estabelecimentos.
Para Rodrigo Penteado, diretor de produtos da Cielo, a parceria é uma oportunidade para expandir a receita gerada pelos terminais presentes nos estabelecimentos.
Cielo Pensando no Futuro
A expectativa da empresa é de utilizar, posteriormente, o mesmo meio de pagamento para transações remotas, utilizando o WhatsApp, lojas virtuais, entre outros.
“A Cielo é uma empresa de tecnologia e tem que usar sua expertise numa visão geral da cadeia de meios de pagamentos. Estamos aperfeiçoando a vida do varejista e do consumidor. A gente tem total apoio dos bancos sócios (Banco do Brasil e Bradesco), pois sabem que a concorrência está acirrada”, destacou Paulo Caffarelli, presidente da Cielo sobre o CieloPay para a revista Exame.
A Cielo está presente em mais de 1,4 milhão de pontos de venda espalhados por 5.500 municípios de todas as regiões do país, cobrindo 99% do território nacional, segundo dados da empresa.