O Mundo Está Com Medo da Segunda Onda do Coronavírus e Há Motivos Para Tal

A comunidade científica já sinaliza uma certa preocupação com a possibilidade de uma segunda onda do Coronavírus, enquanto isso, o recomendável focar na higiene e evitar contato social

O Mundo Está Com Medo da Segunda Onda do Coronavírus e Há Motivos Para Tal

Não é à toa que o mundo está com os olhos voltados para o comportamento do Coronavírus. Se em alguns lugares, o número de mortes e infectados aumenta a cada dia (no Brasil, o número de mortos se aproxima à casa dos 20 mil), em outros o medo de uma segunda onda deixa cidadãos, lideranças e a comunidade científica com perguntas sem respostas.

A luz amarela já acendeu na Europa. O diretor da Organização Mundial de Saúde na Europa (OMS), Hans Kluge, sinalizou preocupação com uma segunda onda de contágio pela covid-19 no inverno.

Para ele, o momento para os países do velho continente é de preparação, ou seja, o aumento de leitos e vagas na UTI. O entendimento é que se coincidir com outras gripes e com o frio, o número de mortes vai subir.

Coronavírus e a situação pelo mundo

Outro receio pode ser justificados pelo perfil dos novos casos que aparecem na China – origem da pandemia, onde já há indícios de sinais de um novo surto. O relato parte da observação de médicos que já identificaram em pacientes o reaparecimento da doença, só que desta vez com uma diferença: a mutação do vírus. Os casos estão acontecendo na região nordeste do país e pouco se sabe ainda sobre os processos de mutação.

O que se observa nestes pacientes é eles levam mais que duas semanas para apresentar sintomas após serem infectados – fato que acaba dificultando a identificação dos casos, podendo assim, infectar uma quantidade maior de pessoas.

Já na Alemanha, a situação atual é o aumento de casos do Covid-19 – triplicando os casos. Desde que foi declarada a reabertura pela chanceler Angela Merkel, no início deste mês, o país já oficializou a presença de mais de 900 casos em um montante – desde o início da crise – de 170 mil casos confirmados.

Enquanto isso, a Itália – que foi considerado o epicentro do coronavírus – aponta um comportamento de cautela para promover a reabertura do país. É que primeiro-ministro de lá, Giuseppe Conte, declarou para a OMS (Organização Mundial da Saúde), que apesar do otimismo da reabertura em que o Estado se encontra, há sim medidas impostas para tentar combater uma nova onda de surto a todo custo.

A busca pela vacina já é uma realidade

Em meio a idas e vindas de casos – mesmo em países que já passaram por uma queda significativa- a corrida da pesquisa científica pela cura e tratamento apresenta avanços relevantes. A conclusão destas análises, entretanto, está longe de ser apresentada. Estudo preliminar desenvolvido por profissionais da Universidade de Oxford, demonstrou recentemente um certo otimismo em relação ao assunto.

Isto porque a empresa de biotecnologia Moderna, em parceria com o Instituto Nacional de Alergia e Doenças Infecciosas fez o anúncio de testes preliminares positivos que foram realizados em ensaios clínicos ocorridos ao longo do mês de março.

Otimistas sim, mas seguem se certificando da eficácia da medicação e testes em massa vão começar a ser realizados a partir do mês de julho deste ano. De todo modo, 45 pessoas que se voluntariaram para as análises já foram testadas. Todas receberam dosagens diferentes da medicação.

O perfil dos avaliados pode ser classificado da seguinte maneira: pessoas saudáveis, que não tiveram contato com o coronavírus, com idade registrada entre 18 e 55 anos. E aí, com a medicação devidamente aplicada, os pacientes tiveram a capacidade de produzir anticorpos que, por sua vez, conseguiram impedir a multiplicação do vírus.

Como é possível se prevenir do coronavírus?

Enquanto a busca pela cura da doença segue a todo vapor, o que se pode fazer, por enquanto, é o isolamento social. Quem confere essas orientações é o Ministério da Saúde no Brasil.

  • evite contato próximo com pessoas que tenham infecções respiratórias graves;
  • lave as mãos frequentemente frequente das mãos, sobretudo depois da relações com pessoas portadores da doença (em hospital, por exemplo);
  • faça uso de lenço descartável para limpar o nariz;
  • cobra o nariz e boca quando espirrar ou tossir – use o braço para isso;
  • evitar tocar a região de olhos, nariz e boca;
  • faça a limpeza das mãos depois de tossir ou espirrar;
  • não divida com ninguém talheres, pratos, copos ou garrafas;
  • mantenha os ambientes bem ventilados;
  • reduza contato próximo a pessoas que apresentem sinais ou sintomas da doença;

Mais sobre o Coronavírus

De acordo com o Ministério da Saúde, o Coronavírus é uma família de vírus que causam infecções respiratórias. O novo agente do coronavírus foi descoberto em 31/12/19 após casos registrados na China. Provoca a doença chamada de coronavírus (COVID-19).

Os primeiros coronavírus humanos foram isolados pela primeira vez em 1937. No entanto, foi em 1965 que o vírus foi descrito como coronavírus, em decorrência do perfil na microscopia, parecendo uma coroa.

A maioria das pessoas se infecta com os coronavírus comuns ao longo da vida, sendo as crianças pequenas mais propensas a se infectarem com o tipo mais comum do vírus.

Os sintomas da COVID-19 podem variar de um simples resfriado até uma pneumonia severa. Sendo os sintomas mais comuns: tosse, febre, coriza, dor de garganta e dificuldade para respirar.

A transmissão acontece de uma pessoa doente para outra ou por contato próximo por meio de toque do aperto de mão; saliva, espirro, tosse catarro, objetos ou superfícies contaminadas.

O diagnóstico da COVID-19 também pode ser realizado a partir de critérios como: histórico de contato próximo ou domiciliar, nos últimos 7 dias antes do aparecimento dos sintomas, com caso confirmado laboratorialmente para COVID-19 e para o qual não foi possível realizar a investigação laboratorial específica, também observados pelo profissional durante a consulta.

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2 Comentários
Sara Menezes
seta para esquerdaem resposta à Sidioney Rios Gomes

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