Governo Autoriza Emissão de Cartões de Crédito Para Reduzir Efeitos do Coronavírus

Nova norma possibilita acesso às pessoas com histórico de acesso reduzido ao crédito; entenda a situação e veja se você se encaixa nela

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Se você não sabe como será o período de isolamento em casa devido aos efeitos do coronavírus, saiba que poderá um forte aliado durante o período de isolamento para conseguir um prazo maior para fazer suas compras. Acontece que o Conselho Monetário Nacional (CMN) autorizou que fintechs de crédito passem a emitir cartões de crédito.

Ao decretar a nova norma, o Banco Central (BC) argumentou que as fintechs têm a possibilidade de atender “segmentos com reduzido histórico de crédito no país”, como micro e pequenos empresários, o que aumentaria a capilaridade e acesso ao crédito.

Medida serve para facilitar o acesso de todos ao crédito

Ou seja, o Banco Central pretende, com essa medida, facilitar o acesso ao crédito e, assim, reduzir os efeitos da pandemia da Covid-19 na economia brasileira. Com maior capilaridade, há maior liquidez do sistema e pessoas antes com difícil acesso ao crédito conseguem ter maior poder de compra.

Em entrevista ao jornal “O Globo”, o economista e especialista em bancos da Austin Rating, Luis Santacreu, elogiou a medida do Governo Federal.
“O BC agiu bem para inserir as fintechs nesse contexto, de modo que elas não diminuam muito a atividade delas, mas provavelmente medidas adicionais terão que vir para que o crédito seja irrigado no sistema econômico”, ponderou.

Entenda como a medida será implementada

A regulação das fintechs de crédito é de 2018 e as divide em duas classificações: as SCD, que realizam operações de crédito a partir de capital próprio, e as Sociedades de Empréstimo entre Pessoas (SEP), que atuam como um intermediário entre quem quer financiar e quem quer tomar empréstimo.

Nesse caso, a resolução do Banco Central dá aval para que as fintechs classificadas como SCD poderem financiar as negociações por meio de repasses do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).

Assim, segundo o BC, essas instituições poderão se tornar “um importante canal de realização de políticas públicas”. Gostou da novidade?