A companhia publicou que teve o crescimento mais lento, desde a abertura de capital, em maio de 2012.
A maior receita da rede social tem vindo de publicidade e, em dezembro, seus números aumentaram 25% em relação ao mesmo período do ano anterior, alcançando um recorde de US$ 21,1 bilhões.
No entanto, os custos e despesas do mesmo período subiram 34%, para US$ 12,2 bilhões.
No fechamento dessa quarta, as ações bateram o recorde de US$ 224,20, e seu pós fechamento foi de US$ 207,40.
Preocupação Com a Privacidade
Desde março de 2018, o Facebook luta contra as acusações dos casos envolvendo privacidade dos usuários, como o escândalo da Cambridge Analytica.
Por causa desse episódio, a empresa anunciou uma série de medidas pra tentar dar ao consumidor mais controle sobre seus dados pessoais no último ano.
Desde então, divulgou ferramentas que permitem por exemplo, limpar o histórico da conta e um recurso que mostra como a rede social consegue seguir o usuário, mesmo que ele não esteja conectado.
Desaceleração Já Era Esperada
Desde o início de 2019, o grupo já havia alertado que, provavelmente, naquele ano eles sofreriam uma “desaceleração acelerada” da taxa de receita do último trimestre.
O diretor financeiro da companhia, David Wehner, inclusive citou novas regulações de privacidade para tentar conter os danos, como a legislação da Califórnia e o GDPR (Regulamento Geral de Proteção de Dados).
Além da privacidade, uma das maiores preocupações do Facebook é a crescente concorrência com o aplicativo chinês TikTok.
No entanto, Mark Zuckerberg não parece abalado, visto que essa desaceleração já era esperada. A base de usuários ativos dos produtos de sua companhia cresceu 9% ao ano. Com a média de 1,6 bilhões de novos usuários diariamente.
Tais métricas abrangem a estimativa de indivíduos que entram em um ou mais aplicativos da empresa, como Instagram, Messenger, Facebook e WhatsApp.
Fonte: Folha de São Paulo.