Enquanto empresas se preparam para enfrentar a maior crise de sua história, uma dupla de empreendedores brasileiros está contratando e anunciou a abertura de 800 vagas. Eles estão na contramão da recessão provocada pela pandemia do novo coronavírus.
Quando os amigos Ricardo Galdino e Geraldo Brasil tiveram a ideia da JobHome, em 2017, obviamente não imaginavam que pouco tempo depois o mundo iria enfrentar uma pandemia, nem que as medidas de distanciamento social impostas para conter o avanço no número de casos de coronavírus iria obrigar as pessoas a ficarem em casa.
Apesar disso, eles já sabiam que o trabalho em casa era uma tendência promissora. E foi de olho nisso que os sócios fundaram a primeira empresa brasileira especializada em call center 100% home office. Ao criar um software, que permite a gestão tanto de projetos, quanto de operadores remotamente, eles anteciparam o que agora é uma necessidade.
A maior parte dos call centers ainda não tem sistemas home office. As justificativas mais comuns para que esse trabalho continue sendo presencial são os protocolos que, por segurança, só podem ser acessados de um local físico. Bastou um momento de necessidade para que as empresas percebessem que há soluções para isso.
É o caso do serviço oferecido pela JobHome. Agora, por imposição de um vírus, pelo menos 800 operadores estão sendo contratados pela empresa e passarão por treinamento à distância. “Em 15 dias fechamos em negócios o que a gente demoraria o ano inteiro”, afirma Ricardo Galdino. “São empresas que estavam postergando o home office, o que acabou sendo inevitável nesse momento”, detalha.
Em um cenário onde sair de casa é um risco para a saúde coletiva, o home office se apresenta como alternativa para proteger as pessoas, fisicamente e financeiramente. Em casa, elas também podem cuidar dos filhos, já que as escolas também estão fechadas. A longo prazo, esse modelo de trabalho também pode ajudar a descentralizar a renda no país, que hoje ainda está concentrada basicamente nas grandes capitais, de modo que, remotamente, trabalhadores que moram em qualquer região podem ser incluídos.
Outra vantagem é dispensar um traslado desnecessário. Em média, um trabalhador de call center, por exemplo, perde entre uma hora e meia e duas horas de deslocamento, transtorno que pode ser evitado. De acordo com dados da JobHome, só em 2019, foram 57.856 horas a menos no trânsito, o que significa 53.9796 quilos em redução de emissões de gás carbônico.
É claro que todos desejam que a pandemia seja controlada o mais rápido possível e que as pessoas possam voltar a sair de casa o quanto antes. Porém, enquanto isso não é possível, a experiência de atravessar uma pandemia pode render algumas descobertas. A mudança de perspectiva das empresas, que até então eram resistentes com o home office, pode ser uma delas.
O teste forçado pode fazer com que muitos empresários percebam este como um caminho a ser incluído nos planejamentos a longo prazo. Eles vão perceber que é uma alternativa interessante no que diz respeito à produtividade e qualidade de vida do funcionários, mas também que precisam de ferramentas para implantar o modelo de forma eficiente. “É preciso ter muito cuidado e entender que home office não é só mandar o funcionário para casa, com computador e telefone. A parte de gestão precisa estar muito bem preparada para monitorar tudo isso”, pondera Ricardo Galdino.
Além disso, segundo Galdino, o mercado tem espaço para todos. “Não vejo o fato de mais empresas investindo nisso como concorrência, mas como negócios que estão nos ajudando a disseminar o que a gente acredita. Estamos falando de uma mudança de hábitos que é melhor para as cidades, para o planeta, que é o que a gente precisa agora: pensar coletivamente”.
O home office, obviamente, é bom também para o clima porque há menos emissão de gases na atmosfera. A conta é simples: menos transporte, menos poluição. isso é sinal de que a atmosfera está mais limpa. A qualidade do ar também tem melhorado, de acordo com plataformas de monitoramento e secretarias de meio ambiente pelo país. Fenômenos também têm sido notados em outras grandes cidades de todo o mundo: Itália e China divulgaram recentemente quedas notáveis na emissão de poluentes no primeiro mês de distanciamento social.
Gustavo Pinheiro, coordenador do portfólio de Economia de Baixo Carbono do Instituto Clima e Sociedade (ICS), defende outro aspecto positivo da questão. Para ele, o momento é de dar uma resposta urgente à questão de saúde pública, em primeiro lugar. Como fazer isso? “Há bons exemplos de articulação público-privada que mostram que num momento de grande pressão, a sociedade brasileira consegue se organizar coletivamente, com empresas e pessoas se engajando em campanhas de solidariedade”, observa Pinheiro.
Já podemos começar a pensar nos impactos de longo prazo que essa mudança de mentalidade trará para diversos setores, incluindo a aceleração da transição para uma economia de baixo carbono. “Pelas razões erradas, isso agora está acontecendo muito rapidamente. A gente gostaria que fosse por consciência, por alinhamento do investimento com os valores humanos, em conformidade com os acordos internacionais, como o Acordo de Paris”, afirma o especialista.
Gustavo Pinheiro ainda lembra que os setores que investem em trabalho remoto e tecnologias de comunicação já estavam crescendo e, neste momento, apenas estão experimentando um salto. “A digitalização, inclusive do trabalho, é algo que já está em curso há, pelo menos, 30 anos. O que está acontecendo é que estamos vendo, em semanas, coisas que talvez fossem levar anos para serem realizadas”.
Ele explica que, de modo geral, a economia digital emite menos gases do efeito estufa do que a economia tradicional e ainda tem o benefício de rodar com qualquer energia. Grandes empresas de tecnologia, como Apple, Amazon e Facebook, já se preocupam há alguns anos em fazer uma transição para energias renováveis, pelo menos para abastecer todas suas operações digitais. E esse é outro fator importante que torna a indústria digital mais limpa e faz a gente torcer para que essas mudanças tenham chegado para ficar.
Startups lançam ações durante a crise, para ajudar população e outras empresas
As iniciativas empreendedoras têm demonstrado papel importante para reduzir os efeitos da crise do novo coronavírus. O Quintessa, organização que acelera negócios de impacto, divulgou as ações das startups da sua rede em prol da população e de outros empreendimentos. A lista foi divulgada no blog do Quintessa. Confira, na sequência, com a gente!
Saúde
Universaúde
Telessaúde aberto para tirar dúvidas sobre o COVID-19. A ferramenta está à disposição 24 horas todos os dias via chat no site. Outra ação será a realização de 40 lives, iniciadas em 18 de março, se estendendo até 12 de maio, por meio do canal no Youtube, das 20h57 às 21h30, abordando sete temas da área da saúde para gestores e profissionais do setor. Clique aqui e saiba mais.
Caren.App
Realiza teste gratuito de autoavaliação para os sintomas do COVID-19. Clique aqui e saiba mais.
Fleximedical
Desenvolvimento de unidades móveis e portáteis (contêineres, carretas, ônibus e vans) para suprir a falta de leitos de internação, leitos de isolamento, UTI e exames que fazem parte do protocolo de tratamento do Coronavírus, como tomografia. Acompanhe mais detalhes aqui.
Telavita
A plataforma oferece atendimento de psicoterapia online com profissionais qualificados para cuidar da saúde mental e emocional do público geral e atende a empresas interessadas em oferecer esse benefício aos seus colaboradores. Para mais detalhes, só clicar aqui.
Dandelin
Acesso a consultas com especialistas aptos a tratar casos de suspeita do COVID-19 e exames com laboratórios parceiros. Rede de 800 médicos em São Paulo com capacidade de atendimento de mais de 20 mil pessoas por mês. Clique aqui para mais informações.
Labi Exames
Realiza testes gratuitos para identificar o COVID-19 nos pacientes acima de 80 anos. Quem apresentar os sintomas da doença poderá preencher um questionário e anexar o pedido médico para agendar o serviço de coleta em casa do Labi sem custos. Os exames são restritos à área de cobertura e limitados à capacidade de atendimento. Clique aqui para mais detalhes.
VidaClass
Consultas online para avaliar sintomas do coronavírus. Clique aqui e saiba mais.
SaveLivez
Desenvolvimento da Livia.bot, uma assistente virtual que ajuda nas dúvidas sobre o COVID-19 e também sobre os requisitos para a doação de sangue de forma online e gratuita. Obtenha mais detalhes aqui.
Hi Technologies
Teste rápido para coronavírus com 15 minutos de duração com custo de R$ 130. Como efeito de comparação, um teste de H1N1 em um laboratório referência no Brasil custa entre R$ 1.500 e R$ 2.000 e demora até 24 horas para lançar o resultado. Mais informações aqui. Mais detalhes dos programas desenvolvidos pela Quintessa, você encontra no blog da startup, neste link.
Setor de comunicação digital cresce exponencialmente, em meio à crise
As medidas restritivas de circulação impostas para conter o avanço da Covid-19 têm aumentado a demanda por soluções inteligentes que busca integrar as equipes de trabalho em home office e valorizado as empresas de tecnologia de trabalho remoto especializadas em fazer reuniões, eventos online, chamadas em conferência e comunicação digital.
Em relatório, analistas da Bernstein Research disseram que houve uma crescente na demanda por empresas de conferência virtual, ao passo que plataformas como Zoom e Slack relatam aumento de usuários nas últimas semanas, que já superam os resultados do ano passado.
Se o ritmo de crescimento permanecer constante, o mercado de conferências na nuvem provavelmente excederá sua avaliação de mercado de US$ 3 bilhões, de acordo com dados da consultoria global de pesquisa Gartner, divulgada pelo site CIO Dive.
Com a nova realidade, os empregadores dependem dessas tecnologias de conferência para manter a rotina, enquanto as empresas do segmento conseguem capitalizar o aumento da demanda da força de trabalho remota e fazer o caminho reverso das grandes corporações e pequenas empresas tão impactadas pelo coronavírus.
Quem ganha na crise?
A Zoom é uma das plataformas de videoconferência mais populares, de acordo com a Owl Labs Research. Criada em 2011, a empresa com sede em São Francisco registrou cerca de 2,22 milhões de usuários ativos mensais até agora em 2020, enquanto em todo o ano de 2019 o número máximo de usuários foi de 1,99 milhão, segundo pesquisa da Bernstein Research.
Para amenizar os efeitos causados pela pandemia na China e na Itália, o CEO da Zoom, Eric Yuan, anunciou a abertura da versão paga do software e aumentou o tempo limite de chamadas para os usuários da versão gratuita em outros locais. As ações da companhia crescem exponencialmente desde o início da crise, mesmo com o mercado em geral em constante queda. No dia 3 de março, as ações da Zoom fecharam o dia custando US$ 113,11. Vinte dias depois, os papéis da empresa fecharam o pregão de segunda (23) com valorização de 22%, sendo praticadas a US$ 159,56.
Já a Slack, plataforma de comunicação corporativa que integra serviços e aplicativos em um ecossistema, adicionou sete mil novos clientes pagos desde o início de fevereiro. A empresa ainda teve um aumento de 19% no caixa e lançou grandes atualizações em quase dois meses, segundo um executivo da empresa em entrevista ao Business Insider.
As novidades incluem umas barras de navegação lateral, guias personalizáveis e opções de rascunho em seu software. Nos países mais afetados pela pandemia, a Slack oferece atualizações gratuitas para seus clientes. Em seu relatório trimestral, divulgado na semana passada, a empresa relatou ainda ganhos disparados e um aumento de novos usuários devido ao coronavírus, porém indicou ser muito cedo para dizer se o uso aumentará a sua receita.
Também em alta, a FreeConferenceCall, fundada em 2001, é uma das maiores fornecedoras de chamadas online e registra aumento em vários países afetados severamente pela Covid-19. Em um relatório divulgado em 12 de março, a empresa afirmou que o aumento na criação de contas atingiu o pico de 3442% na Itália.
Desde o início do ano, as nova assinaturas atingiram índices elevados em países como Reino Unido (42%), França (67%), Coréia do Sul (83%), Espanha (121%), Alemanha (94%) e no Japão (393%). Diante do crescimento, a empresa lançou a campanha Stay Connected, que permite aos usuários acessar bate-papos em grupo seguros com seus números, que podem ter até 1.000 pessoas na linha.
Outro caso de destaque é a plataforma de eventos online Hopin. A empresa, fundada em 2019, há três semanas foi lançada oficialmente, depois de garantir US$ 6,5 milhões em financiamento de vários investidores anjos. A startup relatou um aumento significativo em sua lista de espera em três semanas, na mesma medida que mais trabalhadores ficam remotos.
O Run the World, uma startup fundada por dois ex-funcionários do Facebook, permite que os usuários realizem palestras, conferências e festivais online. Mesmo com poucos meses de existência, a empresa já levantou US$ 4,3 milhões em financiamento inicial liderado por Andreessen Horowitz no ano passado. A plataforma anunciou que renunciaria às taxas de instalação para empresas afetadas pela disseminação do coronavírus.
Profissionais de tecnologia estão em alta em tempos de crise
A pandemia do novo coronavírus está provocando uma nova onda de contratações de profissionais de tecnologia, segundo levantamento do PageGroup, empresa de recrutamento especializado de executivos de todos os níveis hierárquicos.
De acordo com a consultoria, a alta demanda no trabalho à distância, em transações online e na capacidade instalada fez com que as empresas acelerassem a busca por executivos que possam conduzir projetos de infraestrutura, reforçar a segurança de dados e administrar o suporte técnico.
“Alguns setores, como os de saúde, e-commerce e alimentação, estão sendo muito demandados nesse momento, mas já há casos de outros segmentos buscando mais profissionais de tecnologia. Em geral, essas companhias estão de olho em executivos de infraestrutura e redes, para que possam suportar a estrutura de tecnologia em um momento de alta utilização de equipamentos. Em um cenário de missão crítica, a tecnologia passa a ser primordial”, explica Luana Castro, gerente da área de TI da Michael Page e Page Personnel.
Startups e empresas de mobilidade e logística também estão contratando. Grande parte das empresas opta por continuar as contratações de engenheiros de software afim de manter a plataforma funcionando e com boa operacionalização com a alta demanda, segundo Luana. O PageGroup consultou empresas de todos os portes (pequena, média e grande) em 14 setores de todo o Brasil.
Os cargos contemplam média e alta gerência e níveis técnico e de suporte à gestão. A seguir, os profissionais de tecnologia mais procurados no momento:
Analista/Especialista de Infraestrutura e Redes
O que faz: responsável por suportar e garantir o funcionamento dos softwares, sistemas e toda a infraestrutura de redes de uma empresa, incluindo servidores e bancos de dados de projetos e/ou sistemas existentes na empresa.
Perfil da vaga: importante que o profissional tenha experiência em operações com redes de dados e/ou afins, além de administração de infraestruturas em geral (ou específica de cada empresa). Experiência com implantação de projetos e certificações são diferenciais.
Salário: R$ 8 mil a R$ 12 mil
Motivo da alta: diante do cenário de Covid-19, centenas de empresas tiveram que migrar rapidamente para o home office e, assim, aumentou-se a necessidade de profissionais especializados em Infraestrutura e Redes com o intuito de suportar todos os acessos remotos com acesso à internet e sistemas remotamente. Além disso, segmentos que são considerados de missão crítica, como saúde, comercio eletrônico e mercado financeiro, exigem mais atenção ainda à qualidade dos acessos para que nada saia do ar e atrapalhe as operações diárias.
Analista de Suporte e Service Desk
O que faz: Administra solicitações, problemas e mudanças, analisa chamados, realiza testes e identifica a solução de problemas. Instala e presta assistência aos sistemas operacionais e técnicos.
Perfil da vaga: Conhecimento em tecnologia em geral, infraestrutura e redes. Atenção, comunicação e disponibilidade são competências comportamentais importantes para o cargo. O inglês avançado na maioria dos casos é um grande diferencial.
Salário: R$ 4 mil a R$ 6 mil
Motivo da alta: Diante do cenário atual, muitas empresas que ainda não possuíam política de home office tiveram que migrar rapidamente para o modelo e não estavam preparadas para toda uma operação trabalhando de forma remota. Surge então uma alta demanda de chamados, adaptação de bugs e atendimento aos usuários – que com a distância, acabam precisando de suporte muitas vezes durante o trabalho.
Analista de Cyber Security
O que faz: profissional atua dentro do time de segurança cibernética e, apesar de ter diferentes enfoques dependendo do segmento da empresa, de forma genérica, é responsável pela análise de ataques, planejamento e execução de ações de contenção e recuperação de ambientes afetados.
Perfil da vaga: profissionais que possuam conhecimento em soluções de segurança, sistemas operacionais, bancos de dados e redes.
Salário: R$ 7 mil a R$ 11 mil
Motivo da alta: o movimento de contratação desses profissionais já estava em alta diante da implantação da LGPD no Brasil em 2020. Com a chegada da pandemia e a mudança rápida para modelo de home office, as empresas que ainda não estavam preparadas no que se refere a processos de segurança da informação sofrem com ataques e fraudes. As empresas aceleraram as buscas afim de evitar eventuais fraudes e/ou perda de informações sigilosas.
Líder de Cyber Security
O que faz: profissional responsável por liderar a área de segurança da informação e segurança cibernética, entendendo necessidades do negócio e implementando ações e políticas de segurança, assim como implantar ferramentas, estratégias e metodologias que envolvam a proteção de dados e informações da companhia.
Perfil da vaga: os profissionais dessa área em geral possuem histórico de tecnologia e estudos e conhecimentos em políticas de governança, gestão de segurança da informação, riscos e auditoria.
Salário: R$ 25 mil a R$ 35 mil
Motivo da alta: profissionais já em alta desde meados de 2019, as empresas vinham agilizando as buscas por profissionais executivos com alto nível de conhecimento em segurança da informação e crimes cibernéticos. Com a pandemia, muitas empresas aproveitam o cenário para buscarem os melhores profissionais do mercado, evitarem crises de fraudes e vazamento de informações e já aproveitam para preparar a empresa para uma possível transformação digital e consequentemente desenho de novas políticas e processos de segurança.
Especialista em Cloud
O que faz: propõe soluções de arquitetura para infraestrutura de TI em nuvem, observando aspectos como conectividade, segurança, fluxo de dados e continuidade.
Perfil da vaga: experiência e conhecimento em cloud computing, arquitetura híbrida para serviços e arquitetura de datalake e banco de dados distribuídos são os conhecimentos mais procurados.
Salário: R$ 14 mil a R$ 19 mil
Motivo da alta: As empresas tiveram que correr contra o tempo para se adaptarem a um novo formato de trabalho em home office, com isto, muitos projetos de transformação digital e migração de sistemas para cloud que já estavam sendo analisados, foram agilizados. Os especialistas em Cloud (geralmente com foco em AWS ou Azure) apoiam as companhias na sustentação saudável da operação remota e garante que todos os sistemas em cloud funcionem bem e não atrapalhem o dia a dia da operação.
Líder em Data Science
O que faz: profissional focado em ciência de dados e engenharia de dados com o objetivo de prover insights e informações para definição de estratégias de negócio para direcionamento das decisões das companhias.
Perfil da vaga: formação acadêmica em exatas como Matemática, Estatística e Física são diferenciais, além de experiências com BI, Analytics e Engenharia de dados.
Salário: R$ 19 mil a R$ 29 mil
Motivo da alta: um dos perfis mais requisitados do mercado, independente do segmento, continua em alta. No novo cenário, os profissionais focados em trazer inteligência e estratégia para as companhias são ainda mais desejados, uma vez que podem ajudar as empresas a encontrar o melhor caminho de operação em um cenário de incerteza. Análise inteligente dos dados nunca foi tão importante e ajuda ainda mais as empresas a se direcionarem no cenário de pandemia e crise econômica.