21% Dos Brasileiros Tiveram Crédito Negado No Fim De 2019, Revelam CNDL/SPC Brasil

O principal motivo para ter o crédito negado é o nome sujo, segundo uma pesquisa realizada pelo SPC Brasil e CNDL

empréstimo

Uma pesquisa realizada pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC) afirma que no mês de dezembro de 2019, de dez brasileiros que pretenderam realizar uma compra a prazo, dois (21%) tiveram o pedido negado. Os principais motivos desse pedido negado foram:

  • 31% dos consumidores estarem com o CPF nos órgãos de proteção ao crédito;

  • 17% dos consumidores não comprovaram renda para solicitar o crédito ou realizar a compra com o cartão;

  • 15% não tiveram como parcelar sua compra por pouca renda;

  • outros 15% ultrapassaram o limite do seu crédito com outras aquisições;

  • E 19% não sabem a razão do pedido da compra não ter sido aprovado.

Uma avaliação realizada pelo presidente Roque Pellizzaro Júnior do SPC Brasil, diz que os modelos recentes de análise de crédito são limitados porque entregam uma visão parcial sobre a vida financeira do consumidor, oferecendo um peso maior aos apontamentos de inadimplência do que ao histórico de pagamentos como um todo. “A tendência é que o Cadastro Positivo mude essa cultura e uma parcela maior de consumidores, que hoje estão à margem do mercado de crédito, possa ter acesso a empréstimos e financiamentos com condições adequadas ao seu perfil de risco”, explica o presidente.

Ainda segundo a pesquisa, somente 43% dos brasileiros utilizaram o crédito e em média 1/4 entraram no rotativo no mês de novembro de 2019. De modo geral, a maior parte do brasileiros (57%) não usou nenhuma modalidade no crédito no mês de novembro como empréstimos, financiamentos, crediários e cartões de crédito. Os outros 43% relataram ter utilizado, pelo menos em um período, um número inferior aos 50% verificados no mês anterior.

No último mês de dezembro, o cartão de crédito e o crediário foram as modalidades mais utilizadas, sendo o cartão de crédito 37% e o crediário 11%. O cheque especial foi mencionado por 7%, 6% dos consumidores utilizaram empréstimos e 4% financiamentos.

O que mais preocupa é que 23% dos consumidores que utilizaram o cartão de crédito não conseguiram cumprir seu compromisso de pagar a fatura no último mês de novembro e teve que entrar no rotativo, em que os juros são os mais caros do mercado. O valor, em média, da fatura do cartão de crédito está por volta de R$855,79, mas a maior parte que são 46% dos entrevistados disseram que tiveram um valor de gasto parecido ao do mês anterior. Além disso, 33% viu o aumento da fatura em novembro, mas 15% conseguiram diminuir os gastos do cartão de crédito.

Fonte: CNDL

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