A pedido do Ministério da Educação, o Banco do Brasil lançou o cartão do Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE) que funciona como uma ferramenta para tornar mais rápida e eficaz a compra de merenda pelas escolas públicas.
Essa ferramenta possibilita um maior controle sobre os gastos com merenda e fornecedores das escolas, pois a ideia é que daqui algum tempo elas só adquirem merenda escolar via cartão de pagamentos.
A tecnologia já começou a ser testada pela Secretaria de Educação na Bahia e pela Prefeitura em Goiânia, somando mais de 1400 cartões por todo o país.
Vantagens do Cartão PNAE
A maior vantagem deste cartão é que facilita o processo de prestação de contas das escolas com a Secretaria. Agora, cada compra que a escola faz relacionada à alimentação é registrada no sistema, juntamente com o nome do fornecedor, dia, horário e descrição de produtos.
Ao usar o cartão PNAE, a escola garante não só a gestão dos recursos públicos, mas a conformidade com os cardápios sugeridos pelos nutricionistas e a movimentação eletrônica traz mais segurança para as instituições também.
Haverá um limite para o uso de cada um e funciona como se fosse um cartão de débito pré-pago.
Acordo Firmado em 2018
No final do ano passado, o Banco do Brasil firmou acordo com o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação / Ministério da Educação para a emissão de cartões voltados para a aquisição de alimentos para a merenda escolar no âmbito do Programa Nacional de Alimentação (PNAE)
Antes desse acordo, a compra de alimentos nas escolas públicas sempre foi feita por meio de conta corrente (transferências, saques e cheques), mas com a chegada do cartão, o uso do mesmo será obrigatório e vai focar principalmente na transparência na aquisição da alimentação escolar, além de visar segurança e redução do risco de fraudes.
“O Banco do Brasil, como agente financeiro do Programa, desenvolve soluções que aumentam a transparência, otimizam o gasto público e colaboram com a eficiência da administração pública”, afirma João Pinto Rabelo Junior, vice-presidente de Gestão de Pessoas, Suprimentos e Operações do Banco do Brasil.
A previsão é de que nos próximos anos, as Secretarias de Educação e escolas públicas estaduais e municipais de todo o país abandonem as folhas de cheque e adotem um controle eletrônico, prático e eficiente, como é o caso do cartão PNAE.