Após Adiamento da Declaração do Imposto de Renda, Datas dos Lotes da Restituição São Mantidos

No ano passado, restituições totalizaram R$ 23,7 bilhões pagos pelo governo federal Primeiro lote será pago em 29 de maio

Após Adiamento da Declaração do Imposto de Renda, Datas dos Lotes da Restituição São Mantidos

Se você já fez sua declaração de Imposto de Renda e estava preocupado com eventuais mudanças no calendário de restituições, pode ficar despreocupado. O governo, através da Receita Federal, confirmou que manterá o cronograma de pagamento aos contribuintes, mesmo com o adiamento para 30 de junho do prazo de entrega da declaração devido à pandemia do novo coronavírus (Covid-19).

A notícia em si não é nenhuma novidade, já que a decisão de manter o primeiro lote restituição em 29 de maio havia sido divulgada no início do mês de abril. Porém, nessa terça-feira (14), foi confirmada a manutenção do cronograma antes estabelecido. O prazo de entrega começou em 2 de março e vai até 30 de junho.

Ainda segundo a Receita Federal continua mantida a redução de sete para cinco lotes nas restituições deste ano. Porém, não está claro como o órgão fará a avaliação de prioridades exigida pela legislação. Antes, ficou estabelecido que o primeiro pagamento, marcado para 29 de maio, será destinado aos casos de prioridades (idosos, pessoas com deficiência e com doença grave) e conforme chegassem as declarações. Porém, o prazo para a entrega ainda estará aberto, ficando vigente até 30 de junho. Assim, dois lotes podem ser beneficiados ainda com a janela de declarações em aberto.

Confira as datas das restituições do Imposto de Renda:

  • 1º lote = 29 de maio
  • 2º lote = 30 de junho
  • 3º lote = 31 de julho
  • 4º lote = 28 de agosto
  • 5º lote = 30 de setembro

Em 2019, o governo restituiu aos contribuintes R$ 23,7 bilhões. Esse valor foi dividido em sete lotes. O primeiro deles, pago em junho, foi de R$ 5,1 bilhões. Até o fim da manhã de segunda-feira (13), haviam sido recebidas pela Receita Federal 10,3 milhões de declarações, o equivalente a 32% do total esperado.

Esses valores chamam a atenção e ganharam ainda mais relevância devido às perspectivas de recessão e escassez em meio ao auge da propagação do coronavírus no Brasil. Por isso, muitos estavam atentos à divulgação do calendário.

Cuidados Para Não Cair na Malha fina

Para aqueles que têm imposto a pagar, as datas também foram alteradas para 30 de junho no caso da primeira cota ou cota única. E, para débito automático da cota única ou do parcelamento a partir da primeira cota, o prazo é 10 de junho.

Já os pagamentos a partir da segunda parcela do Darf (documento de arrecadação) têm o vencimento alterado de entre 11 e 30 de abril para entre 11 e 30 de junho. Quem deveria apresentar a declaração, mas não o fizer, poderá receber multa mínima de R$ 165,74, variando de 1% a 20% do imposto devido por cada mês de atraso.

Quem deve declarar?

  • Quem recebeu rendimentos tributáveis acima de R$ R$ 28.559,70 no ano, ou cerca de R$ 2.380 por mês, incluindo salários, aposentadorias, pensões e aluguéis;
  • Quem recebeu rendimento isento, não tributável ou tributado exclusivamente na fonte acima de R$ 40 mil; isso inclui o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), seguro-desemprego, processos trabalhistas, doações, heranças e PLR;
  • Quem realizou operações na bolsa de valores
  • Quem tinha bens ou direitos acima de R$ 300 mil em 31 de dezembro de 2019
  • Quem tinha receita de atividade rural acima de R$ 142.798,50
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