5 Empreendedores que Sentiram o Sabor do Fracasso

5 Empreendedores que Sentiram o Sabor do Fracasso

Se você deseja iniciar um novo negócio, provavelmente imagina a seguinte fórmula: ideia original + planejamento + investimento = sucesso.
É verdade? Mas a vida é tão dinâmica que muitas vezes essa fórmula nos traz outro resultado: fracasso.
Não é prazeroso fracassar em algo, não é mesmo?
Mas é comum ver histórias de empreendedores famosos, de referência, que fracassaram, aprenderam com seus erros e construíram grandes negócios.

Leia abaixo a história deles e inspire-se quando estiver com vontade de desistir.

Bill Gates

Bill Gates começou sua carreira com um projeto fracassado.
Em 1972, ele lançou um sistema de mapeamento de redes de tráfego que se chamava Traf-o-Data. Já ouviu falar?
Pois bem, provavelmente não conhecemos esses sistema pois a ideia do bilionário fracassou.
Mas qual o seu diferencial? Ele não desistiu.  Bill Gates continuou testando sistemas que mudariam a vida das pessoas, até que, três anos depois, em 1975, ele cofundou a Microsoft.

Inicialmente, a empresa foi criada para desenvolver e vender interpretadores BASIC para o Altair 8800.
No entanto, ela se expandiu tanto que, posteriormente, dominou o mercado dos sistemas operacionais de computadores pessoais, em meados da década de 1980, seguido pelo Microsoft Windows.
Através dessa empresa, Bill Gates ficou no topo da lista de bilionários da FORBES e foi considerado um dos homens mais influentes do mundo.

Steve Jobs

Olhando o sucesso alcançado por Steve Jobs através da Apple, fica difícil imaginar uma trajetória com fracassos.
Até conseguir com que a Apple se tornasse uma empresa reconhecida internacionalmente como é hoje, Jobs passou por inúmeros problemas, inclusive foi demitido da própria empresa por conta de problemas de relacionamento com outros colaboradores e, pasme, a pessoa responsável pela sua demissão foi ele que havia escolhido e contratado para trabalhar com ele.

Após esse período agitado, ousou recomeçar comprando um estúdio de computação gráfica: a LucasFilms. Sua intenção era fazer a empresa crescer como um hardware de sucesso, mas ela foi rebatizada como Pixar e logo ganhou destaque no cinema. Ele não estava errado em apostar na potencialidade da empresa, mas sim na sua área de especialização.

Jobs tentou vender, diversas vezes, suas ações da Pixar pelo elevado investimento que o estúdio requeria em 1980, no entanto, em 1995 criou a primeira longa-metragem animada de computador e, em 2006 a Disney adquiriu os estúdios.
Ao voltar para a Apple, Steve Jobs revolucionou lançando o iPhone, iPad, iMac e muitos outros aparelhos eletrônicos que facilitam a vida de milhares de pessoas espalhadas pelo mundo.

Silvio Santos

Ao pensar em Silvio Santos, uma palavra vem a nossa mente: carisma.
De fato ele alcançou muito sucesso pelo seu carisma, mas sua força de vontade e espírito indesistível com certeza falaram mais alto.

Trabalhando desde os 14 anos, Silvio Santos já foi vendedor ambulante de canetas e capinhas, radialista, serviu ao exército e foi até animador. Após sofrer um acidente em seu trabalho na barca, onde organizava bingos e vendia bebida aos passageiros, Silvio foi convidado para ir a São Paulo e acabou apresentando espetáculos e sorteios em caravanas de artistas. O apresentador e empresário logo passou à televisão, adaptando o formato dos shows, espetáculos e sorteios que fazia no circo.

Nesta mesma época, conheceu Manoel da Nóbrega, que não estava conseguindo administrar bem o Baú da Felicidade. Silvio o ajudou a levantar a marca e, mais tarde, assumiu o controle.
Em 1980, o Programa Silvio Santos em São Paulo foi transferido para a Rede Record e durante uma década ele chegou a ser dono de 50% da emissora, mas já planejava ter uma rede nacional de televisão. Seu sonho foi realizado anos mais tarde com a criação do SBT (Sistema Brasileiro de Televisão).

Walt Disney

Walt Disney também teve a carreira marcada por decepções e fracassos.
Um dos motivos era seu perfeccionismo. Sua primeira empresa de animação falhou pois ele não conseguia cumprir os prazos, os filmes nunca estavam bons o suficiente e ele perdia muito tempo tentando consertar, isso fez com que ela perdesse a credibilidade perante o mercado.

Devendo uma fortuna aos credores, resolveu ir para a Hollywood. Foi lá que surgiu o Mickey Mouse, personagem que abriu seus olhos para um novo mundo de possibilidades.
Nessa época, surgia o filme sonoro, e anos depois, o filme colorido, e mesmo sendo desencorajado por outras pessoas, ele não deixou de inovar e levar seus projetos adiante criando outros personagens como “Pato Donald”, “Pateta” e “Pluto” para contracenarem com o Mickey e, em 1939 entrou no mundo de longa-metragem produzindo sucessos de bilheteria.

Seus estúdios produziram vários filmes, incluindo longas e filmes para televisão. E ele não se acomodou com isso, em 1955, Walt Disney inaugurou o Parque da Disneylândia, na Califórnia e fundou, mais tarde, o Instituto de Artes da Califórnia. Mesmo com dificuldades, Walt Disney foi capaz de criar um legado que se estende até os dias atuais e, inclusive se expandiu. Um grande exemplo de inovação e superação.

Mark Zuckerberg

Um dos bilionários mais jovens do planeta que conseguiu seu primeiro milhão antes dos 30. Mark Zuckerberg revolucionou o modo como utilizamos as redes sociais e nos comunicamos com nossos amigos. Hoje sua fortuna cresce a cada dia e sua empresa está no ranking das 10 melhores empresas para se trabalhar no mundo.

Mas como todos nós, sua vida não foi feita de flores, na faculdade Mark Zuckemberg criou um aplicativo que se avaliava a atratividade dos estudantes através das fotos de identificação do dormitório.
No entanto, o projeto não foi bem visto pelas autoridades da faculdade pois ele estava usando imagens restritas.
Depois desse incidente, ele foi proibido de acessar a rede da Universidade.

Em 2004, criou o TheFacebook.com, uma rede social que permitia que os usuários criassem perfis básicos, incluindo informações pessoais e fotos, mas logo foi acusado de ter roubado a ideia e gerou muitas polêmicas com outros estudantes, resultando no pagamento de um acordo de US$ 65 milhões para retirar a denúncia.
Em 2016, informações de mais de 50 milhões de usuários do Facebook dos EUA foram usadas por empresas ligadas à campanha de Donald Trump e isso gerou muita desconfiança por parte dos demais usuários em relação a segurança de seus dados em suas contas.
Mark admitiu o erro e se comprometeu a investir em medidas para proteger os dados da rede social.
Desde então, a empresa se esforça para recuperar sua credibilidade e, inclusive, está em uma empreitada de uma nova criptomoeda (Libra) com garantia de segurança pela Libra Association.