Por Que Eu Não Consigo Um Empréstimo?

Unum responde a essa pergunta, listando alguns motivos para que seu empréstimo seja reprovado junto às instituições financeiras

Por Que Eu Não Consigo Um Empréstimo?

Ter mais de 18 anos e ser titular de uma conta em um banco é uma condição básica para que você solicite um empréstimo, mas definitivamente passa longe de ser a única. A não aprovação de um empréstimo pessoal pode ter um ou vários motivos, como você poderá acompanhar a seguir.

Para começar, toda instituição financeira avalia a solicitação de empréstimo com uma pontuação que difere o cliente com mais chance de pagá-lo, daquele cliente com maior risco de não pagar o empréstimo. Essa pontuação, que é o famoso score, leva em consideração informações pessoais e se utiliza de estatísticas próprias para o banco definir se concederá ou não o empréstimo solicitado. Na verdade, os critérios utilizados pelas instituições financeiras são estratégicos e mesmo sigilosos, afinal são parte do desempenho de cada uma delas.

Afinal, quais são esses critérios? O que você deve considerar antes de realizar uma solicitação de empréstimo? Continue por aqui! Na sequência, a gente te orienta para que você, ao tentar pedir um crédito, não seja barrado por uma instituição financeira! Acompanhe conosco!

1. Nome negativado junto ao SPC/Serasa

Quando um banco identifica um CPF negativado, o sinal já fica em alerta. Então, você já sabe, caso exista uma dívida a ser paga, há grande chance de o pedido de empréstimo ser recusado até que a pendência seja regularizada junto aos órgãos de proteção ao crédito SPC, Serasa, dentre outros. Vale lembrar que, esse cenário também é propício a aplicação de juros bem elevados, caso algum banco aceite fazer o empréstimo, sabendo dessa condição de forma prévia.

2. Dados pessoais errados

Um detalhe pode comprometer seu pedido de empréstimo: o fornecimento de informações incorretas ou desatualizadas na solicitação como, por exemplo, dados do RG, do CPF, do endereço residencial, entre outras. Outro ponto de destaque, que vale você saber: ao fazer um pedido de empréstimo pessoal, nunca use informações de outras pessoas, mesmo que seja um parente de primeiro grau.

3. Levantamento do histórico de pagamento

Nada como um bom histórico de pagamento para facilitar a concessão do empréstimo. Trata-se de um dos mais importantes itens avaliados pelos bancos e que também tem relação direta com a taxa de juros que a instituição financeira aplicará. Dessa forma, um consumidor que não atrasa o pagamento de suas contas e que não negocia dívidas terá muita chance de obter o sinal verde para o empréstimo. Por outro lado, quando o consumidor faz um acordo com uma instituição financeira para pagar uma dívida, por exemplo, muitas vezes o banco faz a negociação, concedendo um grande desconto. Esse simples ato pode levar a consequências negativas no futuro, pois o banco sempre “lembrará” do prejuízo que teve. Assim, evitará que isso ocorra em novas oportunidades. Portanto, aqueles que têm no currículo a utilização de crédito são alvos de avaliação criteriosa, pois os bancos analisam se o consumidor tem o hábito de atrasar o pagamento. Ou seja, quem solicita um empréstimo pessoal e está negativado tem uma gama bem menor de instituições que oferecem crédito.

4. Comprovação da capacidade de pagamento

A regra neste caso é muito simples. Aquele que comprovar a capacidade para pagar o valor recebido no empréstimo terá maior chance de conquistá-lo. Em geral, a conta também é simples. Os bancos avaliam se o valor de cada parcela do empréstimo não ultrapasse 15% do ganho do consumidor. Quando atinge até esse percentual, são boas as chances de você obter o empréstimo! Outro dado importante: se suas dívidas ultrapassam 30% da sua renda mensal, há a possibilidade real de a instituição não liberar o crédito. Além disso, em casos de empréstimos longos, aumentam as chances de o banco não liberar o crédito, pois o risco de descontrole é maior.

5. Economia do país

Pois é, até o cenário econômico do Brasil tem influência na dinâmica de empréstimos praticada pelos bancos. Quando a economia não está bem, é possível que as instituições financeiras optem por conceder menos empréstimos, diminuindo o risco que eles podem correr. Imagina se há chances de a inadimplência aumentar por causa, por exemplo, do desemprego? Nem precisa falar, certo? E quando os imóveis são usados como garantias de empréstimos e têm queda de preços no mercado imobiliário? Nestes casos, há mais restrição à concessão de empréstimos.

6. Falta de garantias

Há bancos que levam em conta garantias, mesmo que a renda do consumidor seja suficiente para pagar o empréstimo. Neste tipo de situação, os imóveis contam muito para a liberação ou não do crédito.

7. Perfil do consumidor

Você está trabalhando? É solteiro ou casado? Sim, essas informações têm influência na liberação ou não do empréstimo. Sabia que até divorciados têm, em muitos casos, restrição ao empréstimo? Isso ocorre pois, em geral, eles têm perda da renda, em virtude da separação, e os bancos entendem que, por conta disso, podem ocorrer problemas financeiros. Há ainda os casos daqueles que têm renda indefinida, os profissionais autônomos ou mesmo quem recebe salário baseado em comissões. Sim, todos eles podem ter mais dificuldade para obter o empréstimo. Já os profissionais do setor público, que têm mais estabilidade no trabalho, também têm mais facilidade para conseguir o empréstimo.

8. Score

O termo ‘score’ tem se tornado cada vez mais conhecido entre os brasileiros, principalmente pelo trabalho feito nos últimos anos pelos birôs de crédito, como Serasa, SCPC, Boa Vista etc. A palavra faz referência a uma pontuação estatística, dada aos consumidores, que se baseia em dados de mercado para saber quais as chances de ele ficar inadimplente nos próximos meses. É possível, por exemplo, que um consumidor tenha um score muito alto, mas seu comprometimento de renda também esteja muito alto. Isso pode resultar na negativa do pedido, pois a parcela do empréstimo não caberia em seu orçamento. Vale lembrar que nem todas as instituições financeiras utilizam o mesmo dado de score na hora de avaliar se fará o empréstimo ou não.

9. Fique ligado em seus direitos

São muitos os motivos para os bancos recusarem empréstimos pessoais, não é mesmo? Saiba que você consumidor tem o direito de saber o que leva a instituição financeira a ir adiante com a recusa. Além de ter acesso a essa informação, o consumidor pode até mesmo recorrer aos órgãos de defesa e advogados, caso se depare com um banco que se recuse a apresentar essa resposta. Trata-se de um direito que você, o consumidor, tem, pois sabendo qual é o problema, fica mais fácil para que você resolva a pendência.