Compras Por Impulso: 6 Perguntas Para Se Fazer Antes de Comprar

A compra de coisas, produtos, serviços, comidas é um hábito e também um ato que parte da vida de todos nós. O problema começa a aparecer quando essas compras começam a ser feitas por impulso, gerando dívidas e um certo desfalque na conta bancária.

Compras Por Impulso: 6 Perguntas Para Se Fazer Antes de Comprar

Quem nunca passou por um momento de compras por impulso? Se isso não aconteceu com você, alguém que você conheça, certamente, passou por uma situação desse tipo. Muitas vezes, isso acontece pelo simples fato da compra por impulso. E, via de regra, compra por impulso pode gerar dívida, frustração, arrependimento.

Pelos motivos citados acima, o desafio está em pensar em um caminho possível para viver em um cenário onde todas as contas estão pagas com tranquilidade. É também viver sem desespero, sem ter dívidas para pagar. É ter controle, viver sem medo, com uma significativa segurança monetário.

A compra de coisas, produtos, serviços, comidas é um hábito e também um ato que parte da vida de todos nós. O problema começa a aparecer (o tomar proporções que chegam a ficar fora de controle) quando essas compras começam a ser feitas por impulso, gerando dívidas e um certo desfalque na conta bancária. Você sabe identificar quando vai comprar sem pensar?

Assim sendo, uma estratégia possível para evitar cair neste tipo de cilada é se imaginar determinadas situações e se fazer perguntas como “eu preciso mesmo disso?” A lista de questionamentos pode ser vasta. Selecionamos então algumas perguntas coringas para você mandar para bem longe aquela vontade de querer comprar tudo o que se vê pela frente. Acompanhe situação por situação:

Pergunta 1 – Isto é realmente necessário para o momento em que estou vivendo?

Você pode se deparar com um produto ou serviço que seja extremamente atrativo. Algo que esteja na moda, tenha sabor, ou seja ainda objeto de desejo de muitas pessoas. Roupas, cosméticos, imóveis, móveis, automóveis, cosméticos, cursos viagens, doces etc. Em meio a estas circunstâncias, olhe de frente para aquilo que está causando palpitações no seu coração e se pergunte com a maior verdade do mundo: “Eu realmente preciso disso?”

O que fazer: antes de sair passando no débito, no crédito (em um milhão de parcelas), ou pagando o boleto, beba um copo de água, respire, espere passar o dia e vá amadurecendo a ideia de adquirir ou não. Se a resposta for positiva, encare como um investimento (e certifique-se que é mesmo), algo com grande tempo de durabilidade e versatilidade. Mas também pode acontecer de você perceber que seria apenas mais uma compra por impulso e consequentemente, vai acabar deixando de lado mais esta compra. A sensação vai ser de alívio, por apostar.

Pergunta 2 – Quais são as alternativas para esta compra?

Se esse pergunta pairou pela sua cabeça logo de cara, é sinal de que você, de alguma maneira, já tem noção de qual é a resposta. Com a concorrência que existe no mercado, existem várias possibilidades de pesquisa. E também existem vários produtores de serviços (do pequeno produtor às grandes indústrias). Então, parece ser um tanto quanto óbvio deixar o impulso de lado e partir para as pesquisas e respectivas análises.

Parece meio óbvio, mas não é. Não se deixe levar pelo discurso sedutor de quem está vendendo o que quer que seja (aliás, a função do vendedor é… vender). Pesquise incessantemente, até chegar a uma conclusão clara de se deve ou não realizar a compra em questão.

O que fazer: identifique o tipo de compra que você quer fazer. A partir de então, faça uma busca inicial pelo Google mesmo. Digite o item da compra e anote os preços para comparar depois – cinco opções podem bastar para você ter o material de comparação. Outra tática para evitar a compra por impulso é entrar em sites de compras de preço e seguir a mesma linha de pensamento destacada neste tópico.

Pergunta 3 – Eu realmente tenho dinheiro para comprar isto?

Quando compramos por impulso, acabamos ignorando o montante de dinheiro que tem na nossa conta bancária – se é que existe. Logo, o resultado da compra por impulso pode aparecer tempo depois, já no extrato bancário. E aí, não ter como volta no tempo.

O que fazer: faça um verdadeiro Raio-X do valor que você tem disponível para gastar e fazer a compra que deseja. Mais ainda: tenha real consciência se você tem disponível determinada quantia. Acompanhe de perto extrato bancário, confira valores do cartão de crédito, além de lançamentos bancários futuros. Essa pequena atitude pode te livrar de uma compra por impulso e futuros arrependimentos.

Pergunta 4 – Se eu deixar de comprar, quanto vou economizar?

Essa é uma pergunta bem estratégica para quem já está com o pensamento em uma reserva financeira e já consegue identificar os sinais das compras por impulso. Neste jogo de guardar versus gastar, o consumidor é quem pode se dar bem. Deixar de de comprar por impulso e usar o dinheiro para investimento é mais uma chance para você deixar engordar as reservas.

O que fazer: dê uma espiada em seus investimentos e imagine que o valor da compra pode compor o seu montante. Se você não tem investimentos ainda, comece.

Pergunta 5 – Este produto ou serviço compõe a minha lista de necessidades?

Este item pode funcionar muito bem quando você estiver em um supermercado, por exemplo.

O que fazer: se se deparar com algum item que desejo, verifique se ele consta na lista. Caso ele não esteja presente, avalie a real necessidade da compra. Se for importante (e você tiver dinheiro para comprar), faça-o. Caso não seja tão necessário assim, espere mais um pouco e compre quando for realmente útil para você.

Pergunta 6 – Por que estou querendo comprar por impulso?

A resposta deste questionamento pode ser a chave para que você iniba de de uma vez por todas toda e qualquer compra por impulso. Ela pode revelar sentimentos como ansiedade ou, até mesmo, solidão. Mas a única pessoa que pode responder esse tipo de pergunta é você mesmo. Então, tenha coragem e encare de frente.

O que fazer: tendo uma sinalização da pergunta que fez para si mesmo, procure pensar em atitudes que possam evitar essa vontade de sair comprando tudo o que vir pela frente. Dependendo do caso, sessões de terapia poderão ser de grande valia.

E aí? Você se considera um comprador por impulso?