Hoje, a bolsa de valores operou em forte alta, com o Ibovespa subindo 2,29% nesta terça-feira, atingindo os 123 mil pontos, o maior patamar do ano. Essa alta foi impulsionada por balanços locais e dados de inflação favoráveis nos Estados Unidos, que indicam uma desinflação no país. O dólar também registrou uma queda significativa de 0,93%, atingindo o valor de R$ 4,8631, o menor desde setembro.
No cenário internacional, as bolsas dos Estados Unidos fecharam em alta, com destaque para o Nasdaq, que teve um aumento acima de 2,3%. Isso ocorreu após a divulgação de dados de inflação estável em outubro, mantendo-se em 0,4%, o que animou os investidores.
Na Europa, as bolsas também encerraram o dia em alta, impulsionadas pelos mesmos dados de inflação dos EUA. O FTSE 100 em Londres subiu 0,20%, enquanto o DAX em Frankfurt avançou 1,76%, o CAC 40 em Paris subiu 1,39%, o FTSE MIB em Milão teve alta de 1,45%, o PSI 20 em Lisboa ganhou 0,62% e o IBEX em Madri subiu 1,71%.
No mercado brasileiro, as ações das companhias aéreas tiveram um bom desempenho, com destaque para as ações preferenciais da Azul (AZUL4), que subiram 8,71% no pregão, impulsionadas pelos resultados positivos do terceiro trimestre da empresa.
Por outro lado, algumas ações fecharam em baixa, como a Sequoia Logística ON (SEQL3), que teve o pior desempenho do dia, com uma queda de 12,73%, influenciada pelos resultados trimestrais da empresa de logística.
Esses movimentos positivos foram impulsionados pelo otimismo do mercado com a expectativa de que o Federal Reserve dos EUA interrompa o aumento da taxa de juros e pela desaceleração dos serviços no Brasil, o que pode resultar em cortes maiores na taxa Selic a partir de 2024.