Desde o dia 5 de outubro, temos sido bombardeados por propagandas e chamadas para o PIX de todas as empresas que realizam transações financeiras.
Se você teve acesso à internet nos últimos dias, certamente já foi convidado para cadastrar sua chave PIX em algum lugar.
No entanto, você deve ficar atento pois muitos golpistas estão aproveitando da correria dos bancos e carteiras digitais por inscritos no PIX e acabaram criando armadilhas digitais para roubar dados na internet. Aprenda a se precaver contra possíveis golpes.
O Que é PIX e Pra Que Serve?
O PIX é o novo meio de realizar pagamentos virtuais autorizado pelo Banco Central. Com a proposta de realizar transações financeiras instantâneas e 24 horas por dia, o PIX promete oferecer serviços de transferência sem custo para a pessoa física que está fazendo a operação.
As transações poderão ser feitas por meio de QR Code, aplicativo ou links gerados no seu próprio smartphone.
Em suma, o PIX é uma alternativa barata e prática para substituir (caso o cliente queira) os famosos TED e DOC, e o mesmo vale para pagamentos, que a partir de novembro terão as opções crédito, débito e PIX.
Como Me Cadastro no PIX?
Para fazer transações usando o PIX, basta cadastrar uma “chave” na instituição financeira que você já é cliente pelo aplicativo ou plataforma digital. Não há necessidade de abrir uma conta específica para isso.
Você pode ativar o PIX em todas as contas que oferecem a modalidade, desde que use uma chave diferente para cada uma, como telefone, email ou CPF. Pessoas físicas poderão registrar até cinco chaves por conta, enquanto pessoas jurídicas poderão registrar até vinte chaves.
O cadastro já está ativo em todas as instituições, porém o PIX entra em operação apenas em 16 de novembro.
Como Funcionam os Golpes do PIX?
A polícia do Rio de Janeiro e o Procon já alertaram que com os novos cadastros do sistema instantâneo de pagamentos sendo realizados todos os dias, e criminosos estão se aproveitando dessa movimentação para roubar dados na internet.
De acordo com o G1, Uma empresa de segurança cibernética fez um levantamento e identificou mais de 30 domínios falsos — endereços falsos — nas primeiras 24 horas em que o serviço foi oferecido.
Geralmente, os criminosos costumam criar emails falsos e se passam por empresas privadas e bancos, pedindo que o usuário faça o download e execute arquivos, ou informe dados pessoais.
Dessa maneira, estelionatários podem facilmente roubar suas informações ou instalar um vírus no seu aparelho.
Especialistas apontam que a principal arma contra golpes online é a informação, e por isso vamos te ensinar a se proteger contra possíveis fraudes na internet.
Como Me Proteger Contra Golpes do PIX?
Antes de mais nada, você deve ficar atento às mensagens recebidas via email, WhatsApp, SMS ou qualquer outro tipo de link que chegue até você pedindo alguma ação. O chefe da Delegacia de Repressão aos Crimes de Informática do Rio de Janeiro faz um alerta:
“Cem por cento das empresas não entram em contato com o consumidor para pedir senha, para pedir que baixe qualquer tipo de arquivo (…) então, sempre que receber de uma empresa qualquer, um banco ou uma empresa de vendas online, tem que já desconfiar de início”, fala Pablo Sartori
Ao receber algum arquivo ou pedido suspeito relacionado ao PIX, é recomendado que siga as seguintes instruções:
- Não baixe qualquer tipo de arquivo no seu aparelho eletrônico supostamente enviado pelo banco antes de verificar a procedência.
- Realize o cadastro das suas senhas por meio das plataformas oficiais dos bancos ou financeiras
- Jamais ofereça senhas ou tokens fora do aplicativo oficial do banco
- Evite clicar em links antes de conferir se a mensagem é fake news ou não (pode conferir no Google mesmo)
- Fique atento com os links encurtados, e se clicar em algum, confira na URL se o site é realmente oficial, juntamente com o desenho do cadeado
- Não compartilhe códigos de verificação do WhatsApp gerados por SMS ou email, para evitar que seu app e suas informações sejam clonados
- Confira se o remetente do email que você recebeu de fato pertence ao banco