Bancos de Investimentos x Bancos Comuns: Veja Quais São as Diferenças 

Mesmo em meio a instabilidade econômica dos últimos tempos, as pessoas estão adquirindo mais consciência financeira, com isso o interesse por investimentos vem crescendo progressivamente.

Bancos de investimentos x Bancos comuns: conheça quais são as diferenças

É normal que ainda possam existir dúvidas sobre alguns aspectos, por exemplo, sobre onde investir.

Um dos questionamentos corriqueiros sobre as opções de instituições para aplicar dinheiro, são quais as diferenças entre bancos de investimentos e os bancos comuns. Se você também possui essa dúvida, ou gostaria de saber mais sobre o assunto, venha conosco e conheça quais são elas.

O que é um banco de investimentos?

Como dá para perceber pelo nome, o foco de um banco de investimentos são os investimentos, enquanto outros bancos possuem foco na atuação comercial ou em ambos.

É importante entender primeiramente que os bancos de investimentos são instituições privadas, que assim como os bancos comuns, atuam conforme as regras do Banco Central do Brasil, instituição reguladora das atividades financeiras do país.

Eles são intermediários, que auxiliam no funcionamento do Sistema Financeiro Nacional, fazendo a ligação entre investidores e tomadores de empréstimos. Isso porque o dinheiro dos investimentos é que alimenta o mercado dos empréstimos. Pela intermediação, os bancos recebem comissão e juros, que são conhecidos no mercado como o “spread bancário”.

De acordo com definição do Banco Central, os bancos de investimento se tratam de instituições financeiras privadas especializadas em operações de participação societária de caráter temporário, de financiamento de atividades produtivas para capital de giro e fixo e de administração de recursos de terceiros.

Mas quais as diferenças entre cada um?

Algo que difere os bancos de investimentos dos bancos comuns é que eles devem ser constituídos como sociedades anônimas e em sua denominação devem trazer a expressão “Banco de Investimento”. Além disso, devem ser instituições privadas, diferentemente dos bancos comuns que podem ser instituições públicas ou privadas.

Outro ponto que difere os dois tipos de banco é que os de investimentos não oferecem conta corrente, como os bancos comerciais ou múltiplos (com atividades comerciais e de investimento, o que é o caso da maioria dos bancos do Brasil). 

Os bancos de investimento captam recursos por meio de repasses de recursos externos, internos, venda de cotas de fundos de investimento e depósitos a prazo (produto bancário que presume a entrega do seu dinheiro a uma instituição, que fica obrigada a restituí-lo no final de um período de tempo acordado e ao pagamento de uma espécie remuneração, os juros).

Vale destacar também que os bancos de investimentos se preocupam com aplicações a longo e médio prazo, uma vez que esse tipo de instituição só participa de captação de recursos, de investimentos ou de financiamentos também a longo e médio prazo.

Pelas características dos bancos de investimentos, é mais comum que seus serviços sejam mais voltados e utilizados por empresas e pessoas com um maior poder aquisitivo. Porém, com o aumento de investimentos por parte do público de menor poder aquisitivo, esse tipo de banco tem começado a dar mais atenção ao varejo comum.

Serviços e operações que são realizadas pelos bancos de investimento

Os bancos de investimento exercem atividades específicas, não podendo oferecer alguns produtos e serviços disponibilizados pelos bancos convencionais. Por isso, trouxemos as principais operações e serviços realizados por eles no Brasil, de acordo com as atribuições definidas pelo Banco Central. Essas são:

  • Assessoria financeira e administração de capital de terceiros (um dos principais focos dos bancos de investimento);
  • Operações com participação societária;
  • Financiamento de atividades relacionadas à produção para suprimento de capital (de giro e fixo);
  • Empréstimos de médio e longo prazo;
  • Aquisição de valores e títulos mobiliários;
  • Operação de Subscrição de Ações (aumento de capital de uma empresa, com o lançamento de novas ações, para obtenção de recursos) ou IPO (Oferta Pública Inicial, nome que se dá ao início das vendas de ações de empresas para o público);
  • Emissão de títulos, como CDB (Certificado de Depósito Bancário) e RDB (Recibo de Depósito Bancário);
  • Emissão de debêntures (uma espécie de títulos de dívidas de empresas);
  • Administração e venda de cotas de fundos de investimentos;
  • Depósitos interfinanceiros (título privado de Renda Fixa emitido pelos bancos como forma de captação ou aplicação de recursos excedentes);
  • Repasses de empréstimos externos.
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