Poder Feminino: Conheça as 10 Mulheres Mais Ricas do Brasil

Juntas, bilionárias brasileiras detêm uma fortuna de R$ 117 bilhões

Poder Feminino: Conheça as 10 Mulheres Mais Ricas do Brasil

O total de mulheres na lista de bilionários brasileiros da Revista Forbes passou de 33 para 46 em 2020. Luiza Trajano, dona do Magazine Luiza, é a mulher mais rica do país, ocupando a 8ª posição. Ao todo, o ranking de bilionários tem 238 nomes, sendo que, destes, 46 são mulheres. Entre os primeiros da lista geral de bilionários está Luiza Trajano, a única mulher no top 10. De um ano para o outro, a presidente do conselho de administração do Magazine Luiza (também chamado de Magalu) viu seu patrimônio crescer 181%, saltando da 24º posição em 2019 para a 8ª em 2020.

As ações do Magazine Luiza dobraram de preço na bolsa graças à estratégia de inovação digital da companhia e investimento no e-commerce, incluindo a aquisição da Netshoes, da startup de delivery de comida AiQFome e de três plataformas digitais de mídia: a Canaltech, a Unilogic Media e a InLoco Media.

Luiza Helena Trajano, sem dúvidas, é uma mulher investidora de sucesso, mas ela não está sozinha. Acompanhe conosco, na sequência, a lista das dez mulheres mais ricas do Brasil, que, juntas, detêm uma fortuna de R$ 117 bilhões.

1. Luiza Helena Trajano, Magazine Luiza, R$ 24 bilhões, 8º no ranking da Forbes

Luiza Trajano comanda a rede de lojas de varejo e outras empresas integradas à sua holding. Quando ela assumiu os negócios da família, em 1991, a Magalu era apenas uma pequena rede de lojas no interior do estado de São Paulo. Com empenho e muito trabalho, Luiza iniciou a modernização da empresa e a transformou em uma das maiores e mais conceituadas do mercado. Em 2008, Luiza Helena Trajano se tornou a presidente da rede varejista. Em 2011, a empresa realizou seu IPO (Oferta Pública Inicial) na Bolsa de Valores. De 2015 e 2019, teve suas ações valorizadas em 18.000%. De um ano para o outro o patrimônio de Luiza Trajano cresceu 181% e ela saltou da 24º posição dos bilionários brasileiros da Forbes em 2019 para a 8ª em 2020.

2. Dulce Pugliese de Godoy Bueno, Amil, R$ 16,34 bilhões, 14º no ranking da Forbes

Dulce Pugliese é cofundadora da operadora de saúde Amil. Ela e seu ex-marido, Edson de Godoy Bueno, abriram a empresa em 1972. Em 2012 venderam 90% do capital da Amil para o grupo americano UnitedHealth Group, por US$ 4,9 bilhões. A médica investiu parte do dinheiro na rede de medicina diagnóstica Dasa, da qual detém 48%.

3. Flávia Bittar Garcia Faleiros, Magazine Luiza, R$ 11,46 bilhões, 28º no ranking da Forbes

Flávia é herdeira das ações do casal Wagner e Maria Trajano Garcia, fundadores do Magazine Luiza. Sua participação na varejista se dá por meio da holding Walter Garcia Participações.

4. Miriam Voigt Schwartz, Weg, R$ 10,77 bilhões, 32º no ranking da Forbes

Mirian é a filha mais velha de Werner Ricardo Voigt, cofundador da fábrica de motores Weg, falecido em 2016. Ela e outras duas irmãs são donas de 33,33% da holding WPA, que responde por 50,1% da WEG. Na lista de 2019, Miriam era a mulher mais bem colocada no ranking da Forbes, na 22ª posição. Atualmente, Miriam ocupa a 32ª posição com patrimônio de R$ 10,77 bilhões.

5. Cladis Voigt Trejes, WEG, R$ 10,66 bilhões, 33º no ranking da Forbes

Filha do cofundador da WEG, Werner Voigt, ela e as duas irmãs são donas de 33,33% da holding WPA, que responde por 50,1% da WEG.

6. Valsi Voigt, WEG, R$ 10,56 bilhões, 34º no ranking da Forbes

Filha do cofundador da WEG, Werner Voigt, ela e as duas irmãs são donas de 33,33% da holding WPA, que responde por 50,1% da WEG.

7. Maria Helena Moraes Scripilliti, Votorantim, R$ 9,46 bilhões, 44º no ranking da Forbes

Maria Helena Moraes é coproprietária da multinacional Votorantim, uma das maiores empresas privadas do Brasil. Seu pai, José Emírio de Moraes, foi o fundador da empresa. Junto com seu ex-marido, Clovis Scripilliti, expandiu a Votorantim no Nordeste do Brasil durante os anos 1960 e 1970. Hoje em dia, a multinacional atua em 20 países com investimentos nos setores de metais, siderurgia, cimento, celulose, energia, financeiro, entre outros.

8. Ana Lúcia de Mattos Barretto Villela, Itaú, R$ 8,74 bilhões, 50º no ranking da Forbes

Ao lado do irmão Alfredo, é uma das maiores acionistas individuais da holding Itaú S.A. Bisneta do fundador do banco, Alfredo Egídio de Souza Aranha, tornou-se acionista quando seus pais morreram, em 1982. Mesmo com todo o poder que poderia exercer na holding, sua principal atividade é voltada para o Alana, uma organização sem fins lucrativos voltada a projetos culturais.

9. Camilla de Godoy Bueno Grossi, Dasa, R$ 8,5 bilhões, 53º no ranking da Forbes

Após a morte do pai, Edson de Godoy Bueno, Camilla se tornou uma das maiores acionistas da Dasa. Ela também tem uma pequena ação na Amil.

10. Lily Watkins Cohen Monteverde Safra, Banco Safra, R$ 6,76 bilhões, 66º no ranking da Forbes

A bilionária e filantropa Lily Watkins Cohen Monteverde Bendahan Safra, adquiriu uma considerável fortuna depois de seus casamentos com finais trágicos. A história de Lily é digna de um filme, e está marcada por fama, fortuna e lágrimas. De origem humilde, é filha de um inglês com ascendência judaica do ramo ferroviário que emigrou ao Brasil para trabalhar. Seu segundo sobrenome, “Cohen”, veio do primeiro marido, um milionário argentino do ramo têxtil, com quem se casou aos 19 anos. Seu terceiro sobrenome “Monteverde” é de seu segundo marido, Alfredo Monteverde, dono da rede varejista Pontofrio.

Em 1969, Freddy foi encontrado morto com dois tiros. A justiça considerou o caso como suicídio, após a declaração de que ele sofria de depressão profunda. Após a morte do marido, Lily se mudou para Londres e passou a viver dos rendimentos da rede varejista, até conhecer o banqueiro Edmond Safra. Apesar da morte misteriosa de Monteverde e da morte do seu filho e seu neto com o primeiro marido em um acidente de carro, foi a morte de Safra, que mais repercutiu na vida da bilionária. Safra foi morto em 1999 em um incêndio criminoso no seu apartamento em Mônaco, provocado por seu enfermeiro. Ele alega ter iniciado o fogo para realizar um resgate heróico e, assim, ser recompensado pelos Safra. Em 2009 Lily vendeu sua parte de 70% no Pontofrio para o Grupo Pão de Açúcar. Lily Safra ajuda diversas instituições de caridade pelo mundo.

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