5 Formas de Comprovar Renda se Você For Autônomo

Muitos profissionais liberais ou autônomos se encontram em situações em que haja necessidade de comprovação de renda, mas não sabem como fazer. Se você se encaixa neste perfil, confira os documentos que podem ser utilizados

5 Formas de Comprovar Renda se Você For Autônomo

O número de autônomos no Brasil têm crescido anualmente. De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), os trabalhadores por conta própria chegaram a somar 24,6 milhões de pessoas entre novembro de 2019 e janeiro de 2020.

Apesar de não trabalharem sob o regime das leis trabalhistas não significa que não é possível comprovar renda na hora de fazer um empréstimo ou financiamento – para adquirir a casa própria ou um carro novo – ou até mesmo para fazer uma conta bancária e conseguir um cartão de crédito aprovado.

Existem alguns documentos que podem ser apresentados como comprovantes de renda e podem te ajudar. Veja a seguir 5 maneiras de como fazer isso:

1. Movimente uma conta corrente

O extrato bancário contêm informações sobre a movimentação bancária num determinado período. Quanto mais tempo a conta estiver em funcionamento, mais completo será o relatório.

O ideal é concentrar todos os depósitos em apenas uma conta corrente e fazer movimentações constantes, assim, vai demonstrar fielmente o total de ganhos e gastos.

Geralmente, as agências pedem o extrato bancário dos últimos 6 meses, justamente para verificar se os recebimentos são suficientes.

Nem sempre é aceito quando emitido por caixas eletrônicos, desse modo, procure o gerente ou então acesse o site do seu banco para conseguir o extrato.

2. Apresente a declaração do imposto de renda

A declaração do imposto de renda (DIRPF) funciona como um espelho da situação financeira do ano que passou. É obrigatória para aqueles que atingem o piso mínimo estabelecido pela lei, independentemente se é autônomo ou trabalha de carteira assinada.

Mesmo que seja desobrigado, é muito importante manter as declarações anuais atualizadas.

A DIRPF contém várias informações sobre a vida do contribuinte, como os rendimentos declarados e a origem desses valores. É um documento muito utilizado para comprovar renda, considerado um padrão exigido por muitas agências de financiamento.

Como é feita anualmente, pode ser considerada “ultrapassada” e com informações desatualizadas a respeito do ano em exercício. Por isso, muitas vezes é pedido também o extrato bancário dos últimos 6 meses.

3. Apresente contratos prestados e recibos emitido

Muitos autônomos trabalham por meio de contratos de prestação de serviços e, juntamente com as respectivas notas fiscais, são utilizados para comprovação de renda.

Se ainda não formalizou a abertura da sua empresa, é importante que faça isso para conseguir emitir notas fiscais em seu nome, como Microempreendedor Individual (MEI) ou Super Simples, vai depender do faturamento.

É muito importante que tenha a assinatura tanto do prestador de serviço quanto do cliente, para assegurar a veracidade do documento.

O Recibo de Pagamento de Autônomo (RPA), documento emitido pela fonte pagadora, também pode ser apresentado, mas lembre-se de guardar as guias de recolhimento de impostos, pois elas devem ser apresentadas juntas com o RPA.

4. Apresente a declaração comprobatória de percepção de rendimentos (DECORE)

O DECORE é um documento especialmente direcionado para verificar as receitas de autônomos. Apenas um profissional de contabilidade com situação regular no Conselho Regional de Contabilidade (CRC) é autorizado para pedir a emissão dele, podendo ser feita por meios eletrônicos desde 2016.

O contador também irá emitir o selo Declaração de Habilitação Profissional (DHP) para que seja validado. Isso garante segurança para quem contrata o autônomo pois apenas profissionais devidamente habilitados conseguirão possuir este selo. Se não for emitido por um profissional habilitado pelo CRC a DECORE pode se tornar invalidada.

Esse serviço é cobrado e a declaração possui uma validade limitada de 90 dias após a emissão.

5. Faça o Cadastro positivo

Ao acessar o Cadastro Positivo é possível saber algumas informações sobre a vida financeira do cadastrado. É possível responder algumas perguntas:

  • Quais as obrigações financeiras a pessoa tem?
  • As dívidas estão quitadas?
  • Ele paga em dia ou atrasa?

Ele traz informações sobre contas pagas quando feitas pelo cartão de crédito, empréstimo ou outros pagamentos a prazo. Com isso, é possível ver um quadro detalhado do comportamento de crédito, comprovar se a pessoa consegue assumir as parcelas do financiamento e ajuda a aumentar o score de crédito. Alguns bancos podem até oferecer melhores condições de empréstimo e financiamento quando possuem essas informações.

Antes de reunir os documentos para comprovar a renda, verifique primeiro as regras e exigências de cada banco, para reunir apenas aquilo que vai ser necessário, pois cada um determina como a renda deve ser comprovada. Verifique também se há dívidas em seu nome e tente negociar, não adianta tentar comprovar renda se constar alguma restrição em seu CPF.

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