11 Negócios Para se Iniciar com os R$ 300 do Auxílio Emergencial

Culinária, revenda de produtos e serviços ou cuidados com animais são algumas das possibilidades

11 Negócios Para se Iniciar com os R$ 300 do Auxílio Emergencial

O auxílio emergencial de R$ 300 começou a ser pago na semana passada pelo Governo Federal. Por volta de 12,6 milhões de pessoas vão receber a nova parcela do benefício. Já pensou em usar o dinheiro para iniciar o seu próprio negócio? Ainda não? Saiba que é possível! O valor de R$ 300 pode parecer pouco para a empreitada, ainda mais nesse momento de recessão econômica gerado pela pandemia do novo coronavírus (Covid-19). No entanto, especialistas afirmam que é possível sim abrir uma empresa com este montante e, o melhor: alçar voos mais altos ainda este ano!

O CEO da Academia Brasileira de Inteligência Comportamental, Edson Carli, afirma que, em períodos de recessão, dois itens não sofrem com a queda nas vendas: os produtos altamente necessários e os supérfluos. “Alimentos e remédios vão continuar vendendo por necessidade, e os doces e outros supérfluos também porque dão um afago no coração”, diz o especialista. Já para Luis Stockler, consultor especializado em franquias da BaStockler, é o momento de analisar o seu lado intelectual e ver o que gosta e sabe fazer bem. “Há negócios que podem ser abertos com pouco dinheiro, mas, antes de sair fazendo o que aparecer é preciso ver no que é bom. Sei vender bem, sou bom em mecânica, finanças… é preciso avaliar”, pondera Stockler.

Ficou curioso? Deseja investir em um negócio próprio e sair, de vez, da crise? Acompanhe, na sequência, 11 dicas de setores em que você pode atuar, iniciando com os R$ 300 do auxílio emergencial. Confira conosco!

1. Culinária

Se você gosta de cozinhar, uma boa dica é investir na produção de algum prato diferente ou doce que é a sua especialidade. Com R$ 300 dá para comprar insumos e pequenos equipamentos para iniciar a confecção e partir para as vendas. “Minha irmã ficou desempregada na pandemia, começou a fazer bolo de coco sem glúten, que é sua especialidade e é uma delícia, passou a postar no Instagram e criou uma clientela fiel”, exemplifica Stockler.

2. O chamado “filho de aluguel”

“Meu pai me ligou outro dia para dizer que contratou um ‘filho de aluguel’ para lhe ensinar a mexer no computador, já que os filhos de verdade não apareciam na sua casa”, conta Stockler. O profissional, além de dar toda a atenção para o pai de Stockler, o ensinou a usar o computador, acessar a internet e cobrou por hora. “Se você conhece bem tecnologia e tem didática para ensinar idosos, é uma boa opção. Esse público precisa e paga pelo serviço”, complementa o profissional.

3. Lavar carros


Carli conta que conheceu um profissional que iniciou seu negócio com R$ 100 e deu a volta por cima na vida. Com esse valor, ele comprou um balde, duas esponjas e um litro de xampu para lavar carros. Bateu de porta em porta em um condomínio e começou a oferecer seus serviços. Em um único fim de semana, lavou 12 automóveis ao preço de R$ 30 cada um e conseguiu R$ 360. Desse total, R$ 260 de lucro.

4. Cuidador de animais


Há quase 140 milhões de animais de estimação no país, segundo a Abinpet (Associação Brasileira da Indústria de Produtos para Animais de Estimação). Por trás deles, donos apaixonados pelos seus bichinhos. Você gosta de animais e tem um espaço em casa para receber visitas eventuais?
Já pensou em oferecer serviço de passeador de cães e de hospedagem para fins de semana, feriados ou outros dias que estiver disponível? Você pode, com esta atividade, unir o útil ao agradável, não?

5. Peças customizadas


Carli diz que, se fosse o seu caso, compraria 10 camisetas (cinco brancas e cinco pretas), customizaria e venderia pela internet. “Se você anunciar algo novo, diferente, vai vender”, garante. Ele diz que compraria cada camiseta por R$ 17 e venderia por R$ 40. “Os R$ 170 que eu gastei virariam R$ 400 e assim por diante”.

6. Produtos de beleza


Com uma pequena quantia, você pode adquirir produtos de beleza, perfumaria, cuidados com a pele, enfim, para revender e, aos poucos, aumentando seu lucro e, consequentemente, seus investimentos.

7. Reparos

Algumas atividades exigem mais aptidão pessoal do que dinheiro. Se você tem um lado digamos “faz tudo” e domina a área de reparos em geral, jardinagem e pintura, pode ser uma boa começar um negócio nesse segmento.

8. Tênis, sapatos e sapatilhas


Com um pequeno investimento, você pode descobrir algum distribuidor de produtos como sapatos, tênis, chinelos ou sapatilhas, aí em sua cidade, e começar a revender estes produtos. Com uma boa propaganda no famoso boca a boca e, claro, pelas redes sociais, você pode ficar cada vez mais conhecido e expandir seus negócios!

9. Revenda por catálogo

Diversas empresas oferecem a opção de revenda de catálogos com os mais variados produtos. Na maioria das vezes, essa atividade pode ser iniciada sem nenhum investimento ou com valores baixíssimos. Basta apenas ter o “nome limpo” e realizar um cadastro simples. A revenda pode gerar comissões que variam de 15% a 40% sobre o preço final.

10. Venda de doces


Outra possibilidade seria vender doce, segundo Carli. “Iria a um atacadista, compraria R$ 200 em doce e venderia no farol ou em qualquer outro lugar. Certamente esse dinheiro se transformaria em R$ 2 mil em um mês”, acredita. Carli explica: “ninguém vende doce por, no mínimo, o dobro do preço que pagou. Você até pode não ter muito sucesso na primeira semana, afinal, está começando, mas na segunda já pega o jeito e logo estará vendendo bastante”. Outra ideia, é claro, seria você mesmo fazer seus próprios doces para revendê-los.

11. Vendas online


Quem pensa em começar a vender pela internet, existem plataformas que podem ajudar nesse processo: OLX, Mercado Livre e Marketplace (Facebook), além de lojas virtuais mais segmentadas, como a Enjoei (roupas e acessórios) e Estante Virtual (livros e impressos em geral). Em todas, com R$ 300 é possível fazer boas compras. Exemplo: é fácil encontrar aparelhos de micro-ondas em perfeitas condições à venda por preços entre R$ 80 e R$ 100. Caso você os venda por R$ 120 ou R$ 150, fará um bom negócio, assim como o comprador, que pagará muito menos do que em um aparelho novo.